Tablado do Boa Vista Junina passa a se chamar Chiquinho Santos, em homenagem ao ícone das festas juninas em Roraima

Homenagem a Chiquinho Santos - Ft JONATHAS OLIVEIRA (1)
Chiquinho Santos se emociona ao ver seu nome eternizado no tablado do Boa Vista Junina, palco das tradições que ajudou a construir.
Apresentador participou de todas as edições do maior arraial da Amazônia e emocionou-se com o reconhecimento público.

 

O palco onde brilham os quadrilheiros do Boa Vista Junina agora carrega o nome de uma das figuras mais emblemáticas da cultura junina em Roraima: Chiquinho Santos. A homenagem foi oficializada durante a abertura da 26ª edição do maior arraial da Amazônia e arrancou lágrimas do homenageado, reconhecido por sua dedicação à festa ao longo de mais de duas décadas.

Aos 64 anos, Chiquinho acumula 29 anos de envolvimento com os festejos juninos e 25 deles dedicados exclusivamente ao Boa Vista Junina. Ele foi responsável por transformar o Concurso de Quadrilhas em um evento com regras próprias, criou o Congresso Técnico da competição, compôs a música oficial do arraial, escreveu para diversas quadrilhas e ainda idealizou a revista “Anarriê”, dedicada à cultura junina.

A cerimônia foi conduzida pelo prefeito Arthur Henrique, que destacou a importância de Chiquinho para a identidade cultural do município.

“A história do Chiquinho e da cultura junina se misturam. Nada mais justo que eternizar sua contribuição com essa homenagem. O nome dele agora estará para sempre onde sempre esteve: no coração do Boa Vista Junina”, afirmou o prefeito.

Visivelmente emocionado, Chiquinho agradeceu com humildade:

“Recebo com gratidão e humildade. Sinceramente, acho que nem mereço tanto. Existem outros nomes igualmente importantes, como Lúlia Oliveira e Zé Nilton Ventura. Mas se decidiram me homenagear, honrarei esse reconhecimento como sempre honrei a cultura junina de Roraima.”

Com sua voz marcante e presença constante nos tablados, Chiquinho Santos se tornou a alma da festa, dando vida e voz a cada apresentação, reforçando o orgulho cultural do povo roraimense.

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