PL e Novo ficam isolados, e Motta adia análise da urgência da anistia pelo 8 de Janeiro

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BRASÍLIA – O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou nesta quinta-feira, 24, que o colégio de líderes decidiu adiar a análise do requerimento de urgência do projeto da anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro. Segundo Motta, líderes que representam mais de 400 parlamentares na Casa decidiram que o tema não deveria entrar na pauta da próxima semana. Somente PL e Novo defenderam que o pedido deveria ser discutido imediatamente.

Segundo Motta, o adiamento não significa que não haverá diálogo sobre o tema, para que a Casa encontre uma saída sobre o assunto. “Já há uma sinalização, dos líderes que pediram o adiamento, que o diálogo entre os partidos pode avançar para uma solução”, indicou.

Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados
Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara afirmou que, na Casa, “ninguém está concordando com penas exageradas ou é a favor de injustiça”. “Há um sentimento de convergência de que algo precisa ser feito, se houver injustiça, para que a Casa jamais seja insensível a qualquer pauta”, disse Motta.

Segundo o deputado, o colégio de líderes não debateu a criação de uma eventual comissão especial da anistia.

Após o pronunciamento do presidente da Casa, o líder da oposição na Casa, Zucco (PL-RS), indicou que a obstrução ensaiada por apoiadores da anistia deve ser retomada.

Sobre a pauta da próxima semana, Motta indicou que deverão ser votados projetos relacionados à educação, além de temas remanescentes.

Na segunda-feira, 21, o presidente da Câmara já havia afirmado preferir “gastar energia” em temas como saúde, educação e segurança em vez da anistia aos presos do 8 de Janeiro.

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