CEO da Netflix diz que objetivo de US$ 1 tri até 2030 era aspiração: ‘não é uma previsão’

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O co-CEO da Netflix, Ted Sarandos, declarou nesta quinta-feira, 17, durante a reunião com investidores, que o plano do primeiro trilhão do streaming “não é uma previsão”. “Queremos deixar isso bem claro: frequentemente temos reuniões internas e falamos sobre aspirações de longo prazo, mas é importante observar que isso não é o mesmo que uma previsão“.

Na última terça-feira, 15, o Wall Street Journal publicou uma matéria com o relato de fontes da própria Netflix sobre um plano ambicioso do streaming até 2030. O objetivo era dobrar a receita — hoje de US$ 10,54 bilhões, segundo balanço divulgado nesta quinta — até o fim da década, atingir cerca de 410 milhões de assinantes e gerar cerca de US$ 9 bilhões em vendas globais de publicidade.

Sarandos, durante a entrevista de resultados, deixou claro que a informação foi vazada. “Vejam, temos uma cultura única”, disse o CEO na quinta-feira, na entrevista de resultados com executivos seniores, observando que os líderes da empresa compartilham informações abertamente com os funcionários. “Isso nos serviu muito, muito bem. Em ocasiões raras e muito decepcionantes, nossas discussões confidenciais e internas podem vazar para a imprensa.”

O executivo aproveitou para garantir que, apesar de não ter uma previsão formal de cinco anos, a Netflix segue trabalhando arduamente para manter sua posição de liderança no mercado.

A nova era: a mensuração do sucesso

No primeiro trimestre de 2025, a Netflix superou as expectativas financeiras de Wall Street, atingindo uma receita de US$ 10,54 bilhões, um crescimento de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, o grande marco deste trimestre foi a decisão de deixar de relatar o número de assinantes, foco de tantas comparações no passado. A Netflix agora deseja que seus investidores se concentrem em métricas mais robustas, como engajamento e resultados financeiros.

Enquanto a empresa mira no futuro para se tornar uma das gigantes de tecnologia, o cofundador Reed Hastings anunciou a saída do cargo de presidente executivo, posição que ocupou ao lado de Sarandos nos últimos anos. Ele assumirá, a partir de agora, a presidência do conselho em uma função não-executiva.

A mudança reflete a transição da plataforma para uma nova fase, mais consolidada no mercado global de entretenimento.

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